quarta-feira, 20 de novembro de 2019

15⁰ Dia 18 NOV Deslocamento Hacienda Três Lagos – Caleta Tortel

Continuamos a nossa saga rumo ao sul e deslocamos 191 km para Caleta Tortel, uma cidade muito pitoresca, no fundo de um fiorde chamado Bahia Tortel.


A nossa vida boa de asfalto acabou – agora é só rípio e nada bom – muito irregular, muitas crateras e pedras.  E a estrada vai por um terreno de relevo também irregular – um sobe e desce constante. O que nos impressionou foi quantidade de ciclistas que encontramos pelo caminho. Haja perna!

A chuva nos acompanhou por todo o percurso até Tortel, às vezes mais forte, às vezes mais fraca, o que nos fez chegar ao hotel em Tortel encharcados pois ela até parece que aumentou.

Na saída do nosso hotel acompanhamos o Lago Negro por mais um pouco e logo adiante vimos o Lago Bertrand. Ah se tivéssemos sol!!! Tudo seria muito mais bonito. No final desse lago, passamos a entrada para Puerto Bertrand.











O lago Bertrand dá origem ao Rio Baker, um rio caudaloso de uma cor azul turquesa impressionante, que nos acompanhou até Caleta Tortel. No entanto, ao longo do caminho, ele vai recebendo alguns afluentes e vai mudando sua linda cor, de modo que ao chegar no seu delta ele tem uma cor verde clara e densa.




















Seguimos por um terreno sempre montanhoso, com vegetação abundante dos bosques chilenos – lengas, coigues e nirres (não consegui descobrir os nomes em português para essas árvores), entremeadas com aquelas árvores vermelhas, cirueliles.

Em determinados momentos, a vegetação desaparecia e tínhamos apenas um terreno montanhoso, de vegetação rasteira, e sempre com rios nos acompanhando. Vez por outra encontrávamos lagos – e foram vários!












Passamos por Cochrane, o segundo ponto de maior apoio da região, onde vamos pernoitar na volta, e paramos para abastecer, tomar um café e ir ao banheiro. A cidade tem posto de gasolina, banco, hospedagem, restaurante etc.




Seguimos adiante, sempre debaixo de chuva e sempre acompanhados por rios. Além do Baker, cruzamos com o rio Chacabuco, o Rio Correntoso, o Rio Nef entre outros. E sempre vendo lagos. A paisagem é muito bonita, mesmo com chuva.
















Lá pelo meio-dia paramos embaixo de umas árvores e comemos nossos sanduiches com refri – nosso almoço trazido do hotel.

Por volta das 14:30 hs chegamos a Caleta Tortel – um vilarejo totalmente diferente de tudo que já vimos. A cidade se localiza nas bordas de um fiorde, ribanceira acima. Não tem ruas, e sim passarelas construídas de madeira que ligam casas, hotéis, restaurantes etc.  Os carros ficam lá fora em um estacionamento, em frente ao “Informaciones Turisticas”, onde recebemos um mapa e seguimos em frente.










Para facilitar, já tínhamos trazido apenas uma bolsa com roupa para pernoite. Mas o percurso para andar era longo e cheio de subidas de descidas. E ainda mais com chuva!!! Chegamos muito molhados e exaustos.



















O nosso hotel, “Entre Hielos”, é bom, bem arrumadinho, confortável, mas tinha que ser no topo da montanha???? O caminho para cá sobe, sobe, sobe, depois desce, desce, desce e depois sobe tudo de novo!!! Parece pegadinha!!! Vamos jantar no próprio hotel. Já viemos pelo caminho batendo fotos!





Amanhã saímos para Vila O’Higgins, o fim da linha!

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