quinta-feira, 21 de novembro de 2019

18⁰ Dia 21 NOV Deslocamento Cochrane – Chile Chico

Enfim o sol resolveu nos fazer companhia e nos presentear com um belíssimo dia frio, de céu azul que faz toda diferença na paisagem que temos pela frente.



Começando pelo final do dia de ontem, saímos para jantar no Restaurante Ada, um local simples e agradável, onde uma simpática senhora nos atendeu. Comemos bem e pagamos um preço justo. Boa pedida.








O nosso hotel era muito simples, não tinha calefação, mas pelo menos tinha uma boa manta.  O café era o mais básico possível. Enfim, o suficiente para dormir e seguir adiante. Os comentários seguirão nas nossas avaliações do Booking.com e do Trip Advisor.

Começamos o dia indo conhecer a Reserva Nacional Tamango, parte do Parque da Patagônia.  A Reserva tem vários “senderos”, mas a maioria de montanha, com muitas subidas. O mais acessível seria o Sendero dos Carpinteros (pica-paus), mesmo assim, de 4600 m só de ida, e não teríamos tempo para tanto. Podíamos fazer um passeio de barco pelo Rio Cochrane, que forma o lago do mesmo nome, mas além de caro, não chegaria ao lago devido a profundidade do rio de acesso ao lago, e seria muito demorado.

Então, optamos por fazer parte da trilha, margeando o lago, até onde o nosso tempo permitisse, o que foi ótimo. A trilha tem algumas subidas, mas até onde fomos nada proibitivo. E sempre próximo ao lago. Cada vista de tirar o folego! A cor da água é belíssima – azul escuro nas partes mais profundas e esverdeada nas partes mais rasas.




















Depois da trilha, tomamos uma estrada que leva até o Lago Cochrane. No total são 16 km, mas no km 10 já chegamos a um ponto onde se tem uma vista muito bonita do lago, que é lindo. Fica encravado entre uma parede de montanhas muito altas, de picos nevados. Parece uma pintura.










Terminado esse passeio pegamos a estrada para nosso próximo destino – Chile Chico, já fora da Carretera Austral e na fronteira com a Argentina. O trecho da estrada até o Lago Negro já tínhamos feito na ida, mas com chuva e tempo feio. Hoje, com sol, foi outra coisa. Tudo mais bonito.!!!


E assim fomos passando... Encontramos o Rio Baker, ainda esverdeado.






A sua confluência com o Rio Chacabuco, onde paramos em um mirador (o mesmo da ida).






E o mais bonito, seu encontro com o Rio Nef – aí a gente pode ver bem a diferença das cores – o Baker bem azul e o Nef, verde.




A partir daí, seguimos o Baker até o Lago Bertrand. E a sua cor azul turquesa é I N D E S C R I T I V E L! Não há foto que reproduza fielmente o que a gente vê. E dependendo da altura e da incidência dos raios do sol, o azul está diferente. UAU!!!










Passado Puerto Bertrand, chegamos a um ponto onde vimos o Lago Negro, o nosso hotel Hacienda Tres Lagos e por trás o belo Lago Gen. Carrera. Uma paisagem muito bonita.











Na passagem por Puerto Guadal paramos na nossa conhecida Cafeteria Tehuelthe para almoço – um gostoso sanduíche de carne com queijo, que aqui eles chamam de “Barros Luco”.




E por falar no Lago Carrera, hoje ele bateu record de beleza!!! Com a luz do sol o azul estava mais azul e contrastando com as montanhas verdes e os picos nevados.






Não cansamos de parar em várias curvas para fotografá-lo de vários ângulos. Overdose de beleza.







A estrada para Chile Chico vai ao lado do Lago Carrera. As vezes se afasta e depois volta. Em alguns trechos, muito sinuosa, bem perigosa, com um enorme abismo até o lago – lembrou-me a passagem na Cote D’Azur pela Grand Corniche, com alguns descontos, é claro!!!

E assim seguimos, sempre com esse visual – lago, montanhas, abismo, curvas....

















Em um determinado ponto, nos afastamos do lago e seguimos uma parte mais plana. E a partir daí, o visual mudou bastante. A vegetação dos bosques chilenos sumiu, as montanhas ficaram mais pedregosas e mais baixas, mas parecidas com o lado Argentino.









Passamos por uma mineração e logo a seguir pela Laguna Verde – totalmente diferente do azul do lago.


E mais um pouco, chegamos a Chile Chico. Não vimos muito da cidade na chegada, pois nosso hotel, Costanera Apart, era logo na entrada e fomos direto para o hotel.

O hotel é bem simpático, de cara para o lago, é um apart com quarto e sala, e na sala tem um janelão do qual ficamos vendo o lago.
















Amanhã vamos explorar mais um parque – Reserva Nacional Jeinimeni.





Um comentário:

  1. Que fotos lindíssimas. Impressionantes. Que vontade de estar por aí. Belíssima viagem.

    ResponderExcluir