Deixamos
Futaleufú para trás e seguimos nosso caminho rumo ao sul. Pegamos a estrada de
volta até a Ruta 7, passando por Puerto Ramirez e Sta. Lucia.
Passamos
novamente pelo lago Lonconao e pelo lago Yelcho, dessa vez vendo-os por outro
ângulo e batendo novas fotos. Por todo o percurso nos acompanhou o rio
Futaleufú e a uns 30 km da cidade encontramos uma outra ponte suspensa, onde
paramos para algumas fotos.
De volta na Ruta
7 seguimos entre montanhas e picos nevados em direção a La Junta, uma cidade de
onde saem alguns desvios da rota para Balmaceda e para Lago Verde. A cidade é
pequena, mas bem arrumadinha, com uma praça central a exemplo das outras pelas
quais passamos.
Nesse ponto,
fizemos um desvio pela via X-13 para ir até o Lago Rosselot, a 8 km, dentro da Reserva
Nacional Rosselot. Esperávamos conseguir fazer alguma caminhada próximo ao
lago, mas não conseguimos. Há apenas uma rua que leva até a beira do lago para
acesso de barcos. Então tiramos algumas fotos e seguimos adiante.
De volta a La Junta, aproveitamos que
havia restaurantes, paramos para fazer um lanche de almoço, como de costume.
Achamos o “Donde La Rosita” que nos preparou um delicioso sanduiche. Quando estamos na estrada preferimos fazer um
lanche ao invés de almoçar para não dar sono.
Seguimos adiante na Carretera Austral Gen Augusto Pinochet e logo entramos no Parque Nacional Queulat, quando acabou o asfalto e voltamos ao
rípio, que estava em bom estado. A vegetação mudou um pouco, diminuindo a
quantidade de coníferas, mas ainda com muitas flores vermelhas colorindo o
verde.
Mais abaixo
encontramos o Rio Risopatrón e mais adiante o lago Risopatrón. Esse lago é bem
longo e fica paralelo à estrada por um longo período. No entanto, há uma parede
de vegetação entre a estrada e o lago que não permite uma boa visualização do
lago. Só eventualmente há uma falha na vegetação e podemos ver partes do lago.
Por fim chegamos
a Puerto Puyuhuapi, um vilarejo de 800 habitantes, encravado no final de um
fiorde, e porta de entrada para o Parque Queulat.
A cidade é bem
pequena e se espalha a partir do litoral, para uma praça em torno da qual há
várias hospedarias, restaurantes, escola, Centro Esportivo, Quartel do
Carabineiros, mercadinhos, etc... Mas tudo bem cuidado e arrumado, bem limpo,
lixeiras por todo lado, a praça com jardins floridos.
Nos hospedamos
na Cabana Senderos de Puyuhuapi. À primeira vista nos pareceu bem ruim, mas
depois de visitá-la por dentro era bem direitinha. Uma cabana completa, com 2
quartos, copa e cozinha, geladeira, e ainda lavagem de roupa incluída no preço!
A internet é bem rápida.
Depois de
alojados, saímos caminhando para conhecer a “cidade”, e fomos ao Centro de
Informações Turísticas. Já pegamos indicações de restaurantes para o jantar de
hoje e amanhã e das trilhas no Parque.
Mais tarde vamos
jantar no “Mi Sur”.
Amanhã vamos
fazer a trilha do Ventisquero Colgante, que faz parte do Parque Nacional Queulat.
Que delícia de lugares. Me lembrei do nome de um filme muito antigo: Longe desse insensato mundo.
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