terça-feira, 12 de novembro de 2019

9⁰ Dia 12 NOV Puyuhuapi - Parque Nacional Queulat

O tempo continua nosso amigo, com sol e boa temperatura, favorecendo nossas atividades e hoje teremos um dia intenso pela frente.

Ontem jantamos no restaurante “Mi Sur”, um local simples, porém simpático em frente à praça, que estava bem cheio ontem. O cardápio tem poucas opções – javali, papillot de merluza com batatas, massas com molhos vegetarianos e pizzas. Optamos por dividir a merluza e de entrada pedimos um ceviche. Nada de mais. Mas a sobremesa, um “kuchen de manzanas”, estava delicioso. E a cerveja, uma amber artesanal, Hopperdietzel, também era muito boa.






Nosso programa de hoje era a trilha do Ventisquero Colgante no Parque Nacional Queulat. Saímos de Puyuhuapi em direção sul. A estrada bem sinuosa, asfaltada, seguia entre a montanha e o mar. Cerca de 6 km depois passamos pelas Termas Ventisquero, que ficam na borda do fiorde.








Uns 2 km adiante o asfalto acabou e começou uma estrada de rípio muito ruim, cheia de buracos e pedras que durou uns 6 km e depois voltamos ao asfalto. Nesse trecho pudemos ver, do outro lado do fiorde, o Lodge Termas de Puyuhuape, um enorme hotel, mas muito isolado de tudo. Precisa tomar um barco para chegar lá.








Após o retorno do asfalto passamos pelo “Muelle Austral” de onde saem os barcos para as Termas. E pelo píer de uma salmonera.



No km 22 depois de Puyuhuapi chegamos à entrada do Parque Nacional Queulat. Há uma estrada que segue para dentro do parque e cerca de 1 km adiante há a portaria do parque onde pagamos 8.000 pesos chilenos (cerca de R$ 28,00) por pessoa para entrar. Dali ainda entramos mais 1,5 km até o estacionamento para o início das trilhas.





Há várias trilhas:
Mirador – 200 m
El Aluvion – 350 m – trilha interpretativa
Ventisqueiro Colgante - 3,3 km de extensão (só de ida), nível de dificuldade intermediário, ganho de altitude de 260 metros.
Laguna Témpanos – 600 m


Optamos por fazer a trilha do Ventisquero Colgante, um glacial suspenso a 1200 metros de altura e com 19 km de extensão, situado no interior do Parque Nacional Queulat. Suas águas geladas alimentam cachoeiras e lagoas como a Laguna Témpanos, outro atrativo conhecido nessa selva fria com mais de 154 mil hectares.

A trilha tem alguns trechos planos (poucos), a maioria com inclinação entre 20 e 30 graus e alguns mais íngremes entre 30 e 40 graus. O terreno é muito irregular, com pedras, raízes de árvores, lama e requer bastante atenção. Classificamos de trilha com obstáculos! O tempo todo entre árvores, portanto, sombreado.






















Caminhamos devagar, mantendo um ritmo regular, com cuidado para não ter dissabores. Fizemos os 6,6 km em 3:40 hs e chegamos bem cansados.










Digamos que a trilha é desafiadora, cansativa, mas ao final é gratificante pois o visual do glacial no mirador é belíssimo.

Quando chegamos ao topo paramos para muitas fotos do glacial, da lagoa Témpanos logo abaixo, da montanha, etc... A paisagem é muito linda.















Na volta, almoçamos em um restaurante que tem logo na entrada do parque, Valle Los Coihues, um local simples, mas que atende para refeições. Comemos um sanduiche como de costume.




Agora vamos descansar, arrumar tudo, porque amanhã seguimos viagem para Coyhaique. À noite vamos jantar no restaurante Los Mueles.




3 comentários:

  1. Essa trilha deve ter sido muito emocionante!
    Fantásticas as fotos do glacial.

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  2. Que lugar lindo!! Essa trilha de 3hs40min. valeu muito a pena! que vista linda! impressionante!! Parabens pela bela viagem! um Abraço
    Prof. Marcel Aguiar

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