O tempo continua
nosso amigo, com sol e boa temperatura, favorecendo nossas atividades e hoje
teremos um dia intenso pela frente.
Ontem jantamos
no restaurante “Mi Sur”, um local simples, porém simpático em frente à praça,
que estava bem cheio ontem. O cardápio tem poucas opções – javali, papillot de
merluza com batatas, massas com molhos vegetarianos e pizzas. Optamos por
dividir a merluza e de entrada pedimos um ceviche. Nada de mais. Mas a
sobremesa, um “kuchen de manzanas”, estava delicioso. E a cerveja, uma amber
artesanal, Hopperdietzel, também era muito boa.
Nosso programa
de hoje era a trilha do Ventisquero Colgante no Parque Nacional Queulat. Saímos
de Puyuhuapi em direção sul. A estrada bem sinuosa, asfaltada, seguia entre a
montanha e o mar. Cerca de 6 km depois passamos pelas Termas Ventisquero, que
ficam na borda do fiorde.
Uns 2 km adiante
o asfalto acabou e começou uma estrada de rípio muito ruim, cheia de buracos e
pedras que durou uns 6 km e depois voltamos ao asfalto. Nesse trecho pudemos
ver, do outro lado do fiorde, o Lodge Termas de Puyuhuape, um enorme hotel, mas
muito isolado de tudo. Precisa tomar um barco para chegar lá.
Após o retorno
do asfalto passamos pelo “Muelle Austral” de onde saem os barcos para as Termas.
E pelo píer de uma salmonera.
No km 22 depois
de Puyuhuapi chegamos à entrada do Parque Nacional Queulat. Há uma estrada que
segue para dentro do parque e cerca de 1 km adiante há a portaria do parque
onde pagamos 8.000 pesos chilenos (cerca de R$ 28,00) por pessoa para entrar.
Dali ainda entramos mais 1,5 km até o estacionamento para o início das trilhas.
Há várias trilhas:
Mirador – 200 m
El Aluvion –
350 m – trilha interpretativa
Ventisqueiro Colgante - 3,3 km de
extensão (só de ida), nível de dificuldade intermediário, ganho de altitude de
260 metros.
Laguna
Témpanos – 600 m
Optamos por fazer a trilha do Ventisquero Colgante, um
glacial suspenso a 1200 metros de altura e com 19 km de extensão, situado no
interior do Parque Nacional Queulat. Suas águas geladas alimentam
cachoeiras e lagoas como a Laguna Témpanos, outro atrativo conhecido
nessa selva fria com mais de 154 mil hectares.
A trilha tem alguns trechos planos (poucos), a maioria
com inclinação entre 20 e 30 graus e alguns mais íngremes entre 30 e 40 graus.
O terreno é muito irregular, com pedras, raízes de árvores, lama e requer
bastante atenção. Classificamos de trilha com obstáculos! O tempo todo entre
árvores, portanto, sombreado.
Caminhamos devagar, mantendo um ritmo regular, com
cuidado para não ter dissabores. Fizemos os 6,6 km em 3:40 hs e chegamos bem
cansados.
Digamos que a trilha é desafiadora, cansativa, mas ao
final é gratificante pois o visual do glacial no mirador é belíssimo.
Quando chegamos ao topo paramos para muitas fotos do
glacial, da lagoa Témpanos logo abaixo, da montanha, etc... A paisagem é muito
linda.
Na volta, almoçamos em um restaurante que tem logo na
entrada do parque, Valle Los Coihues, um local simples, mas que atende para
refeições. Comemos um sanduiche como de costume.
Agora vamos descansar, arrumar tudo, porque amanhã
seguimos viagem para Coyhaique. À noite vamos jantar no restaurante Los Mueles.
Espetáculo!!!!!!
ResponderExcluirEssa trilha deve ter sido muito emocionante!
ResponderExcluirFantásticas as fotos do glacial.
Que lugar lindo!! Essa trilha de 3hs40min. valeu muito a pena! que vista linda! impressionante!! Parabens pela bela viagem! um Abraço
ResponderExcluirProf. Marcel Aguiar