sexta-feira, 8 de novembro de 2019

5⁰ Dia 08 NOV Deslocamento Chaitén – Futaleufú

Amanhecemos com mais um belo dia de sol, porém bem frio (5⁰C). Da nossa janela víamos o mar e do outro lado da baía o vulcão Corcovado se mostrava inteiro e imponente. Até uma família de golfinhos veio nos dar bom dia na praia, bem perto da beira.






Deixamos Chaitén para trás e seguimos rumo sul para Futaleufú. A estrada continuou asfaltada e em ótimo estado até 5 km antes de Sta. Lucia, a cidade onde deixaríamos a Ruta 7 e seguiríamos para leste rumo à cordilheira dos Andes.  









Durante todo esse percurso seguimos vendo uma bela paisagem, uma vegetação muito bonita e variada, sobressaindo o verde, mas pontilhada de vermelho e amarelo. A estrada segue por um vale, sempre cruzando com rios e cercada de montanhas com picos nevados. O visual é realmente encantador.








Ao longo do caminho vimos várias fazendas pequenas de gado e de ovinos. E muitos animais soltos cruzando calmamente a estrada. Antes de chegar a Sta. Lucia passamos pelo Lago Yelcho, um enorme e bonito lago, onde há atividades de pesca desportiva.






Um pouco antes de Sta. Lucia a estrada estava bem desgastada, em rípio, e em ambos os lados sinais de devastação, como se uma enxurrada ou avalanche tivesse levado tudo. Até a cidade de Sta. Lucia estava com sinais de alagamento.







Em Sta. Lucia saímos da Ruta 7 e tomamos a Ruta 235 rumo à Futaleufú, uma cidade encravada na cordilheira, a 10 km da fronteira com a Argentina, paraíso de esportes de aventura como rafting, cavalgadas, entre outros.

A partir daí a estrada era toda de rípio, em bom estado, mas com alguns trechos de pedras soltas. Continuamos por um vale, seguindo rios, e passamos pelo final do Lago Yelcho e depois pelo Lago Lonconao, também muito bonito em meio às montanhas com picos nevados. A uns 5 km antes de Futaleufú voltamos a ter asfalto.

































Chegamos então a Futaleufú, uma simpática cidade bem arrumadinha, limpa, no meio da cordilheira. Nos hospedamos no hotel El Barranco, que nos surpreendeu por ser bem melhor do que esperávamos. Para ficar perfeito só faltou um frigobar no quarto. Os donos são super simpáticos e atenciosos e nos deram todas as informações para melhor aproveitar os dias aqui.











Depois de alojados, saímos para almoçar. Fomos comer uma pizza na Pizzaria do Fabio e comemos direitinho.



De lá, passando e conhecendo um pouco da cidadezinha, fomos a uma loja para contratar o rafting para amanhã – Patagonia Elements. Vamos fazer um rafting suave, tipo II, no rio Futaleufú. A brincadeira sai cara, pois eles exigem no mínimo 4 pessoas e se não tem 4, você paga pelo passeio total – 120.000 pesos chilenos para nós dois (R$ 650,00). Mas, quem está na chuva é para se molhar, e lá vamos nós flutuar e apreciar a paisagem...









Como o dia estava muito bonito resolvemos aproveitar e conhecer um pouco mais da região. Então fomos para dentro da Reserva Nacional Futaleufú, Setor Las Escalas e andamos por lá em uma estrada de rípio bem estreita (só passa um carro), em meio às montanhas, passando por várias fazendas de criação de ovelhas e de gado. Fomos até o final da estrada, quando paramos o carro e andamos até o rio Futaleufú, onde há uma ponte suspensa só para pedestres. Dali tiramos belas fotos do rio e seus arredores. Tudo muito florido com florezinhas amarelas. Vimos até uma lontra nadando por lá. Na volta passamos pela Laguna Espejo, já na entrada da cidade.






























Agora a noite vamos jantar no restaurante do próprio hotel que é considerado o melhor por aqui.

Amanhã teremos nosso rafting pela manhã e à tarde faremos uma caminhada no Lago Espolón.





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