Nosso
jantar ontem foi no La Marmite, um agradável restaurante especializado em
fondue e outros pratos de culinária suíça. O forte eram as fondues de queijo –
havia variações em torno do tema, mas tinha também um de carne, o chinoise.
Optamos pelo Fondue ementhal, que vinha acompanhado de salsichas, presunto, maçã
verde, tomate e batata além do tradicional pão. O atendimento é muito bom e o preço
correto.
Hoje
nosso programa foi um passeio pelo Lago Nahuel Huapi visitando a Isla Victoria
e o Bosque de Los Arrayanes. Há duas empresas que fazem o passeio – TurisSur e
Cau Cau. Ambas podem ser adquiridas com antecedência pela internet, os preços são
similares e os passeios também. Escolhemos a Cau Cau – que na linguagem
indígena que dizer “gaivota grande”.
O
barco parte do Porto Panuelo, distante uma meia hora do nosso hotel, em frente
ao famoso Hotel Llao Llao. É um catamarã de dois andares, muito confortável.
Nós adquirimos o passeio com refeição, que eles chamam Vip, e fomos no andar
superior, onde durante todo o passeio foi servido lanche e bebidas. Muito bom.
LLAO - LLAO
Saímos
do porto e em 20 minutos chegamos a Isla Victoria, a maior ilha do lago. Ela
tem 20 km de comprimento. Já houve um projeto de torná-la mais populosa, que
acabou não dando certo, e hoje tem apenas um hotel e um apoio ao turismo e os
guarda-parques.
Há
mais de 100 anos, um milionário Anchorena, gerenciou os projetos na Ilha e introduziu
fauna e flora trazidas de outros países por lá. É possível encontrar sequoias
gigantes, vários tipos de pinheiros enormes (do Oregon, do Colorado,
Ponderosa...) que não são nativos e, atualmente, estão em um processo de
retirar todos os pinheiros não nativos e substitui-los por árvores nativas.
O
local é muito bonito, bem cuidado, cheio de árvores enormes – há um corredor em
meio a sequoias gigantes que é difícil ver o topo. Ficamos mais de uma hora com
o guia (que era muito bom) dando todas essas explicações.
De
lá navegamos por 45 minutos até a Península Quetrihué, do outro lado do lago, para
visitar o Bosque de Los Arrayanes. Ao contrário da ilha, nesse local só há
árvores nativas, em especial os arrayanes, uma árvore de tronco cor de canela.
Há também outras árvores nativa chamada coihue, muito alta, de tronco bem
grosso.
Voltamos
no final do dia encantados com o passeio. O tempo ficou variando o dia inteiro
entre sol e chuva, mas não chegou a atrapalhar.
À
noite fomos jantar no restaurante Alto el Fuego, uma casa de carnes para
degustar um cordeiro patagônico. O restaurante é bem famoso aqui e em plena
segunda-feira estava lotado. Quase não conseguimos lugar. A comida é boa, mas
já comemos melhor.
Amanhã
voltamos ao Chile – cruzaremos os Andes e a fronteira por Vila Angostura e
vamos para Frutillar.
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