sexta-feira, 22 de novembro de 2019

19⁰ Dia 22 NOV Chile Chico – Reserva Nacional Jeinimeni

Terminamos o dia ontem caminhando por Chile Chico até o Restaurante Jeinimeni, onde jantamos um gostoso salmão grelhado e eu degustei mais uma cerveja artesanal – Hudson, tipo Calafate (pale ale), avermelhada e bem saborosa. O local é agradável, o serviço bom e o preço normal.




Estamos agora em um mundo diferente do que estávamos nos últimos 18 dias. Saímos do que eles chamam aqui – Patagônia Verde – onde viajamos seguindo a Carretera Austral, sempre acompanhados de rios caudalosos, passando por lagos, no meio de vales cercados por enormes montanhas cobertas de verde e com picos nevados, e cruzando florestas e bosques.

Agora o que nos cerca é a imensidão de planícies onduladas, com montanhas mais baixas de rochas coloridas ou no máximo uma vegetação rasteira bem ao longe.











Chile Chico fica às margens do mesmo Lago Gen. Carrera, de bela cor azul, mas os seus arredores são muito diferentes do que víamos em Puerto Tranquilo e do que acompanhamos na viagem de ontem. Penso que um pouco menos bonito!

 

 




Dormimos bem no nosso hotel. O café da manhã eles trazem até o nosso apartamento. Um café normal, nada demais.

Nosso programa hoje era explorar a Reserva Nacional Jeinimeni, parte do Parque Patagônia. Este parque foi criado no ano passado e engloba a Reserva Nacional Tamango, o Vale Chacabuco e a Reserva Jeinimeni, formando um imenso parque, ainda bem inóspito, na fronteira com a Argentina.

A entrada do Parque fica a 55 km de Chile Chico. Seguimos por uma estrada de rípio (já estamos com trauma de rípio!!!) bem ruinzinha por bastante tempo – não dá para andar rápido – em meio às montanhas sem vegetação, tudo muito deserto. Às margens da estrada há uma florzinha branca (parece couve-flor) que adorna ambos os lados.




 



Às vezes a estrada é bem sinuosa, e vai descendo para o fundo do vale. E em outras atravessa um pequeno riacho.










As rochas da montanha são enormes, com formas variadas, às vezes vermelhas, às vezes verdes. Às vezes parecem um paredão achatado. E assim fomos nos divertindo com as diferentes formas e batendo fotos.












Pelo caminho encontramos algumas fazendas de ovinos e de cavalos. Até que chegamos a uma pequena lagoa cheia de flamingos. Mas ficava muito distante da estrada e não tinha acesso até lá. As fotos são bem de longe.





Adiante ainda encontramos um carcará fazendo pose e depois umas lebres saltitantes que conseguimos fotografar.



Por fim chegamos ao majestoso Lago Jeinimeni, highlight do parque. Paramos no guarda-parque para as devidas explicações, pagamos 8.000 pesos chilenos e fomos até o lago.





Havia um sendero para uns Mirantes (3), uma caminhada de 1500 metros morro acima. Fomos até o primeiro, batemos fotos.









Eu segui até o segundo – cheguei lá meio morta, mas a paisagem e as fotos compensaram o esforço.




Depois descemos e caminhamos um pouco nas margens do lago e batemos mais fotos. A cor do lago é lindíssima – azul na parte mais profunda e esverdeada nas bordas.








Depois disso, fizemos um piquenique e almoçamos uns sanduíches contemplando a natureza.






Em seguida fizemos todo o percurso de volta sacolejando no rípio – quase 1:30 hs para andar os 55 km.











Na entrada da cidade tem uns monumentos da cultura tehuelche, uma mão com uma pintura rupestre e um pórtico.




 
 
Na chegada, fomos até o Mirador dos Ventos que tem na entrada da cidade e de onde se tem uma bela vista do lago e da cidade e mais fotos.









Agora vamos nos preparar para seguir viagem amanhã. Jantaremos no próprio hotel, que tem um bom restaurante.

Amanhã saímos do Chile e faremos o caminho de volta por uma antiga estrada conhecida nossa, a Ruta Nacional 40, pela Argentina até Esquel.  






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