quarta-feira, 6 de novembro de 2019

3⁰ Dia 06 NOV Deslocamento Hornopirén - Chaitén



O hotel de Hornopirén, apesar de bem simples, tinha um quarto confortável e dormimos bem. No entanto o café da manhã era bem ruinzinho. Nenhuma fruta, nada de leite – apenas café, pão e manteiga e ovos mexidos.





O dia amanheceu chuvoso e com céu bem nublado. Ontem estava nublado, mas pelo menos não tinha chuva. A chuva atrapalha os passeios e as fotos! Tentamos registrar tudo que deu, mas penso que as fotos não saíram lá grandes coisas. Nos desculpem!

Às 9:30 hs nos apresentamos no porto para embarque na barca das 10:30 para a travessia. Só tinha esse horário de barca e o ticket precisava ser comprado com antecedência. Havíamos comprado pela internet lá no Brasil pelo site da empresa Somarco (somarco.cl), e essa barca o ticket era com data e hora marcada.







A barca era bem grande, cabia bastante carros, inclusive 2 ônibus de turismo e 3 caminhões com cavalos-mecânicos. Na parte superior tinha poltronas para os passageiros, com mesinhas, telões onde passaram filmes, e uma cafeteria – que serviu lanches, cafés, etc... Ao meio-dia ela  fechou para os funcionários irem almoçar e só reabriu as 13:30, pode isso? E nada de aviso do horário de funcionamento. Inacreditável!!!











A travessia de Hornopirén até Lepteupu durou 3 ½ horas. Ao desembarcar pegamos uma estrada de rípio por 10 km até Fiordo Largo. Ela não era “uma Brastemp”, mas era bem transitável, e muuuuito melhor do que a do Parque da Serra da Canastra aí do Brasil.





Lá em Fiordo Largo tomamos outra barca, navegamos por 30 minutos e chegamos a Caleta Gonzalez. Chovia bastante e o Capitão teve que fazer altas manobras para atracar.




A partir daí passamos a trafegar dentro do Parque Pumalín, um parque particular criado por Douglas Tompkins, o dono da “The North Face”, em 1991. O local é belíssimo. Uma vegetação exuberante, de mata fechada, com grande variedade de plantas. Às margens da estrada vemos umas folhas enormes em forma de coração e outras que lembram uma samambaia gigante. Vez por outra, uma árvore de florezinhas vermelhas. O piso da estrada é de rípio, mas em bom estado. Apenas a cerca de 20 km de Chaitén a estrada passa a ser de asfalto, novinho, em perfeito estado.











Ao longo da Ruta 7 (Carretera), dentro do parque, há vários pontos onde começam trilhas, de vários tamanhos e índices de dificuldade. Nós havíamos selecionado algumas, dentro dos nossos critérios para talvez fazer uma ou mais nesse percurso, dependendo do tempo e das condições climáticas. Como chovia fomos apenas marcando cada uma delas, pois amanhã teremos o dia em Chaitén para trilhas.












No entanto, quando chegamos nas imediações do Lago Negro, a chuva parou e decidimos fazer o “Sendero do Lago Negro”, uma trilha perfeita para fazer num deslocamento desse tipo – 1,6 km (ida e volta).

A trilha era do jeitinho que a gente gosta! Seguia margeando um riachinho, com aquele barulhinho de água, toda sombreada, demarcada com pedregulhos e toras de madeira. Show! E no final, o lago. Foi ótimo para relaxar e esticar as pernas e músculos cansados de ficar parados.




















Ao sairmos da trilha seguimos pela estrada na proa sul por dentro do Pumalín. Nela ainda encontramos alguns outros camping com novas trilhas a serem feitas e curtimos mais um pouco a beleza dessa estrada.











Cerca de 20 km fora de Chaiten começou o asfalto, por sinal muito bem assentado.




Nosso hotel é o Ecolodge El Fandango, uma cabana a 7 km antes da cidade, na “praia” de Chaitén. A cabana é bem arrumadinha, mas não tem wifi e é bem ermo. Devido ao bom planejamento que fizemos compramos um chip da ENTEL chilena que pega nessa área, apenas um e estamos usando-o no celular para funcionar como roteador de wifi para conseguirmos enviar o blog para vocês. 











A noite fomos à cidade jantar. Escolhemos o restaurante El Volcán. Disseram que é o melhor da cidade e de fato comprovamos, comendo um delicioso, afrodisíaco e maravilhoso - Pastel de Centoia. Não é nem parecido com o nosso pastel, se assemelha a um creme de centoia, gratinado ao forno!!!

Amanhã vamos fazer algumas trilhas pelo Parque Pumalín e nas Termas El Amarillo.




7 comentários:

  1. Que lugares deliciosos. Ermos, longinquos que passam, a mim pelo menos, uma sensação super agradável.
    Adriano

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    1. Desculpe-nos as fotos, mas com chuva a coisa fica muito difícil.

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  2. Que aventura boa. Mas está frio pelo jeito. Experimentem também o Pastel de Jaíba.
    Abraços.

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  3. Adorei essas fotos, essas folhas dessas plantas São enormes!!! Vão até qual cidade??? Esses nomes que não se consegue falar!!! Kkkk por aqui tudo bem com a família já com a política!!! Bjs

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  4. Que viagem sensacional!! Estou acompanhando cada etapa!! Lugares muito bonitos!! Desejo ótima viagem para vocês! Obrigado por sempre compartilhar conosco as melhores viagens! Grande abraço ao casal.
    Marcel Aguiar

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